segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O mairiense, Aly Muritiba vai rodar filme com ajuda de ong norte-americana.

Até os 17 anos, Alysson Muritiba nunca tinha entrado em uma sala de cinema e, mais tarde, quando teve o primeiro contato com a gravação de uma cena para um filme, achou tudo muito chato. Para a sorte do cinema nacional, as pessoas mudam. Alysson, que hoje é mais conhecido como Aly Muritiba, dirigiu filmes premiados em festivais nacionais e internacionais, sendo que o último deles, "A Fábrica", esteve na lista preliminar dos indicados ao Oscar 2013. No dia 22 de janeiro, outra boa notícia para o baiano de 33 anos radicado em Curitiba. O roteiro do seu primeiro longa-metragem individual, "O homem que matou a minha amada morta", foi um dos quatro vencedores do Festival Sundance, promovido pelo Sundance Institute, fundado pelo ator e diretor Robert Redford, e pelo grupo indiano Mahindra.

Pelo prêmio, Muritiba receberá US$ 10 mil como ajuda para conclusão do roteiro e ainda acesso a reuniões criativas e voltadas para a indústria, participação em um laboratório de longas-metragens e um ano de orientação dos professores do Sundance Institute. O projeto já havia vencido, na categoria longa-metragem, a última edição do Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo do Paraná, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, recebendo R$ 1 milhão para a realização do filme. O Sundance, festival realizado em Utah, nos Estados Unidos, premiou quatro novos talentos do cinema mundial. Além de Muritiba, foram contemplados um norte-americano, um indiano e um italiano.

Muritiba não gosta de títulos como esse que o Sundance prefere enfatizar em suas divulgações, do tipo "futuros grandes diretores do cinema mundial". "Eles gostam dessas coisas superlativas. Eles sabem fazer marketing. Eles são americanos", brinca.

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