segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Carreta pega fogo na região do sisal.


Uma carreta Volvo que transportava um carregamento de pétalas de algodão pegou fogo no reboque, quando trafegava pela Rodovia Santos Dumont (BR 116/Norte), há cerca de 19 km de Euclides da Cunha, trecho entre os povoados de Rio Vermelho (Preguinho) e Tanque do Rumo, município de Quijingue-BA.

A carreta da marca Volvo, placa KHV 1739 – licença de Boituva-SP, saiu da cidade de Campos Verdes – MT, e tinha como destino final a cidade de Maracanaú-CE, onde a carga seria entregue a uma indústria têxtil.

Segundo Willians Banes Negrão, 31 anos de idade e motorista da carreta, o fato aconteceu por volta das 14h30, quando começou a descer uma pequena ladeira da referida rodovia e viu pelo espelho sinais de fumaça saindo do meio da carga.

Imediatamente avisou pelo rádio ao colega que estava cerca de 200m à frente o que estaria acontecendo com o seu caminhão, sendo aconselhado pelo amigo e companheiro de viagem, que também transportava o mesmo tipo de carga, a parar o veículo e usar o extintor de incêndio, até que o mesmo pudesse retornar para ajudá-lo no combate ao fogo.

Mas, mesmo de posse do extintor de incêndio, Willians nada pode fazer, pois as chamas já estavam ultrapassando a lona de cobertura da carga. A fumaça não saia do sistema de freio do reboque; provavelmente já havia acontecido o estouro do cubo de freio e o superaquecimento do sistema já havia atingido a carroceria e a carga altamente inflamável.

A mistura de vento forte e o calor emanado das ferragens devem ter provocado a combustão da matéria prima do algodão. Incêndios com esse tipo de equipamento já ocorreram vários nas rodovias brasileiras provocados pelo superaquecimento do sistema de freios do reboque.

“As chamas cresceram muito rapidamente e se alastraram por toda a carroceria. Apesar de correr o risco de ser atingido pelo fogo, pude desengatar o cavalo-mecânico e retirar do local o caminhão, evitando-se assim um prejuízo bem maior”. Contou Willians, ainda assustado e consolado pelo amigo, ao repórter José Dílson Pinheiro, do site euclidesdacunha.com, único veículo de reportagem presente ao acontecimento, até, às 18h horas, quando se retirou.


Fonte: euclidesdacunha.com

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