A Copa do Mundo custará alto para alguns torcedores
privilegiados. Empresas estão pagando a bagatela de US$ 2,3 milhões (R$ 4,33
milhões) para levar seus convidados aos camarotes de luxo da Arena Fonte Nova e
de outros estádios que vão receber jogos das competições.
Entretanto, se no estádio soteropolitano as vendas vão de
‘vento em polpa’, nas demais cidades, os governos locais terão que criar uma
série de alternativas se quiserem ocupar os camarotes das praças esportivas que
construíram para a Copa das Confederações, que acontece em junho deste ano.
De acordo com a coluna Radar Online, da revista Veja, do
jornalista Lauro Jardim, até o momento apenas 30% dos espaços do Maracanã,
Mineirão e cia. foram vendidos e a Fifa estima que no máximo 60% estarão ocupados
em junho.
Ainda segundo Lauro, dos 50 milhões de dólares que esperava
faturar com empresas brasileiras, apenas 20 milhões de dólares foram
arrecadados.
Cerca de 12% dos estádios da Copa serão ocupados por
camarotes. Em Salvador, a Match Hospitality, empresa responsável pela
comercialização do hospitality da Copa das Confederações, apresentou no dia 21
de fevereiro, a um seleto grupo de executivos e empresários baianos, as opções
de produtos para os dois eventos.
O valor mais caro refere-se ao pacote mais completo do Match
Private Suite, uma das três opções de produtos, que dá direito a 32 convidados
e a todos os jogos da Copa em uma área luxuosa exclusiva. Esta venda de
camarotes já está esgotada e foi adquirida por várias multinacionais do eixo
Rio-São Paulo.
Lembrando que na última Copa do Mundo realizada na África do
Sul, em 2010, quando os camarotes também encalharam, o governo local deixou
militares e seus familiares assistirem partidas nos locais vips que não foram
comercializados.
Foto: Erik Salles // BaPress
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