Após repercussão, a Fifa recuou e permitiu a venda do quitute mais famoso da Bahia e Patrimônio Imaterial Brasileiro nos arredores e até dentro da praça esportiva. Entretanto, conforme apurou o Bahia Notícias, os 39 espaços reservados para a comercialização de bebidas e comidas no estádio, chamados de “quiosques”, não dispõem de estrutura necessária para abrigar as baianas de acarajé. Uma das ausências verificadas é a de exaustores nos espaços, que seriam responsáveis por consumir todo o calor e fumaça produzidos durante a fritura do produto no azeite-de-dendê.
Além dos exaustores, outros equipamentos necessários para a produção do acarajé estariam proibidos dentro dos espaços. A determinação, conforme apurou a reportagem, é abastecer os quiosques apenas com alimentos prontos para o consumo, sem que precisem passar por qualquer etapa de produção. Apenas a área dos restaurantes, que serão instalados na parte superior de frente para o Dique do Tororó, contará com estrutura suficiente para preparar alimentos em todas as suas fases de produção.
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